Especial dia das Mulheres!
As mulheres ciêntistas no laboratório e Johanna Döbereiner
AS MULHERES CIENTISTAS NO LABORATÓRIO
A combinação mulheres e ciência é algo que nos soa relativamente natural no início de 2024, porém não era esse o cenário em que viviam jovens cientistas de décadas atrás. Ainda hoje, apesar dos avanços, muitas delas precisam lutar, dia após dia, para terem seus méritos reconhecidos.
Por décadas houve muito preconceito de gênero e isso atrasou muito a participação das mulheres no ambiente científico. Ainda há casos de resistência por parte de alguns homens que não aceitam trabalhar em equipes onde a liderança é feminina. Esse machismo é muito visível ainda, porém, esses homens não ficam muito tempo no laboratório.
Nos laboratórios da NODUSOJA/NODUAGRI temos maioria de presença feminina (foto acima) e nosso desejo é ampliar ainda mais as equipes contratando mulheres para liderarem e serem responsáveis pela produção e qualidade de nossos produtos.
Johanna Döbereiner
“Não tem nada de mais na vida de um cientista. É rotina como outra qualquer. Só que meu escritório é um laboratório. Sou uma camponesa no laboratório”
Foi cientista e liderou a pesquisa no Instituto de Ecologia e Experimentação Agrícola do Serviço Nacional de Pesquisas Agronômicas – precursor da Embrapa. Graças a ela, o Brasil é hoje o segundo maior produtor de soja do mundo e sem fazer uso de qualquer aditivo químico. Foram suas descobertas que permitiram a fixação de nitrogênio por bactérias na plantação de soja. Indicada ao Nobel de Química em 1997.
AS MULHERES NO AGRO
No Brasil, as mulheres no agro vêm se destacando.
De acordo com os dados do último censo agro, elas são responsáveis pela administração de cerca de 30 milhões de hectares e outras atividades, até mesmo operacionais e cargos de liderança no setor.
Há cerca de um milhão de mulheres no comando de propriedades rurais no Brasil.
Ser mulher no agro é superar desafios e dificuldades para seguir uma carreira no setor, principalmente em relação aos aspectos culturais e salariais.
Por classificar o trabalho no campo como pesado ou masculino, os homens têm preferência para assumir as vagas, até em propriedades familiares.
Também existem diferenças salariais entre homens e mulheres.
Em função disso, elas buscam estratégias inteligentes, investem em recursos tecnológicos e em equipamentos para fazer o trabalho pesado no lugar dos seres humanos.